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domingo, 27 de outubro de 2013

PULMÃO DE AÇO - ELIANA ZAGUI

Como falar de alguém que passou a morar literalmente na UTI de um hospital desde de 1ano e 8 meses de idade? Surreal? não! Esta pessoa existe e se chama Eliana, alguém que em poucos capítulos me conquistou, me emocionou e me fez repensar o que tenho na vida...
Nasceu normal, linda ,grandes olhos claros ,pele alva e um sorriso encantador ...tinha um mundo à sua espera...mundo esse que lhe foi tirado à partir do momento que à privaram de tomar a vacina contra Poliomielite* (é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus).
Não vou contar a sua história toda aqui. Apenas dizer que este livro deveria ser dado de presente à todos aqueles amigos, parentes e colegas de trabalho que reclamam de tudo e de todos...é mais que uma lição de vida, é um empurrão para a consciência do papel de cada um no mundo. Afinal, como diz a célebre frase do qual gosto muito:
 "Deus escolhe os melhores soldados para as batalhas mais difíceis".
E vocês Eliana e Paulo, são verdadeiros generais nesta batalha que se chama vida!

Abraços!

*POLIOMIELITE:

 Embora ocorra com maior frequência em crianças menores de quatro anos, também pode ocorrer em adultos. O período de incubação da doença varia de dois a trinta dias sendo, em geral, de sete a doze dias. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas (forma subclínica) ou nenhum e estes são parecidos com os de outras doenças virais ou semelhantes às infecções respiratórias como gripe - febre e dor de garganta - ou infecções gastrintestinais como náusea, vômito, constipação (prisão de ventre), dor abdominal e, raramente, diarréia. Cerca de 1% dos infectados pelo vírus pode desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte. Em geral, a paralisia se manifesta nos membros inferiores de forma assimétrica, ou seja, ocorre apenas em um dos membros. As principais características são a perda da força muscular e dos reflexos, com manutenção da sensibilidade no membro atingido.
 
Transmissão
Uma pessoa pode transmitir diretamente para a outra. A transmissão do vírus da poliomielite se dá através da boca, com material contaminado com fezes (contato fecal-oral), o que é crítico quando as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças mais novas, que ainda não adquiriram completamente hábitos de higiene, correm maior risco de contrair a doença. O Poliovírus também pode ser disseminado por contaminação da água e de alimentos por fezes. A doença também pode ser transmitida pela forma oral-oral, através de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. O vírus se multiplica, inicialmente, nos locais por onde ele entra no organismo (boca, garganta e intestinos). Em seguida, vai para a corrente sanguínea e pode chegar até o sistema nervoso, dependendo da pessoa infectada. Desenvolvendo ou não sintomas, o indivíduo infectado elimina o vírus nas fezes, que pode ser adquirido por outras pessoas por via oral. A transmissão ocorre com mais frequência a partir de indivíduos sem sintomas.
 
crianca-polio-vacinas-vacinacaoPrevenção
A poliomielite não tem tratamento específico. A doença deve ser evitada tanto através da vacinação contra poliomielite como de medidas preventivas contra doenças transmitidas por contaminação fecal de água e alimentos. As más condições habitacionais, a higiene pessoal precária e o elevado número de crianças numa mesma habitação também são fatores que favorecem a transmissão da poliomielite. Logo, programas de saneamento básico são essenciais para a prevenção da doença. No Brasil, a vacina é dada rotineiramente nos postos da rede municipal de saúde e durante as campanhas nacionais de vacinação. A vacina contra a poliomielite oral trivalente deve ser administrada aos dois, quatro e seis meses de vida. O primeiro reforço é feito aos 15 meses e o outro entre quatro e seis anos de idade. Também é necessário vacinar-se em todas as campanhas.
 
FONTE: INSTITUTO FIOCRUZ
 

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