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quinta-feira, 30 de abril de 2020

O CONVITE

Quero dividir com vocês, este texto lindo , no qual me identifico muito!

O Convite
"Não me importa saber como você ganha a vida.
Quero saber o que mais deseja e se ousa sonhar em satisfazer seus anseios do seu coração.
Não me interessa saber sua idade.
Quero saber se você correria o risco de parecer tolo por amor,pelo seu sonho, pela aventura de estar vivo.
Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com sua lua.
O que eu quero saber é se você já foi até o fundo de sua própria tristeza,se as traições da vida o enriqueceram ou se você se retraiu e se fechou, com medo de mais dor.
Não me interessa se a história que você me conta é verdadeira.
Quero saber se é capaz de desapontar o outro para se manter fiel a si mesmo.
Não me interessa saber onde você mora ou quanto dinheiro tem.
Quero saber se resolveu teu passado e se está pronto para começar no meu presente.
Não me interessa quem você conhece ou como chegou até aqui.
Quero saber se vai permanecer, tentar ou recuar.
Quero saber o que o sustenta, no seu íntimo, quando tudo mais desmorona.
Quero saber se é capaz de ficar só consigo mesmo e se nos momentos vazios realmente gosta da sua companhia."
( Oriah Mountain Dreamer )

domingo, 26 de abril de 2020

Infecção Hospitalar! que medo!



A Importância do dia 15 de Maio para a prevenção de Infecção Hospitalar

No dia 15 de maio do ano de 1847, na Hungria, o médico-obstetra Ignaz P. Semmelweis defendeu e incorporou a prática da lavagem de mãos como atitude obrigatória para enfermeiros e médicos que entravam nas enfermarias. Uma simples, mas eficiente iniciativa que conseguiu reduzir a taxa de mortalidade das pacientes. Foi por esse motivo, que o dia 15 de maio se tornou uma data tão importante e significativa para nós e se incorporou ao Calendário da Saúde, por meio da Lei no 11.723, de 23 de junho de 2008. Esse dia tem o objetivo de conscientizar autoridades sanitárias, diretores de instituições e trabalhadores de saúde sobre a importância do controle das infecções.
Bem, sabemos que este cuidado nem precisaria ser lembrado – já que é uma manobra básica e obrigatória de todo profissional da saúde  e, em tempos de pandemia – vale a conscientização para toda população. No entanto, as evidencias falam por si.
A  Infecção Hospitalar  ( IH )- que é a infecção adquirida após a internação do paciente, que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta ou procedimentos hospitalares ,é um dos maiores problemas enfrentados nos hospitais e por profissionais da saúde e a principal medida para controle das infecções é a higienização das mãos realizada de forma correta nos momentos indicados. Já falamos sobre o tema lavagem das mãos e acho que nunca se falou tanto sobre o assunto nos últimos meses.
Hoje, iremos abordar outras causas que favorecem a infecção hospitalar, como por exemplo, os pacientes que possuem Diabetes mellitus mal controlada, pessoas acamadas ou com alteração da consciência, pois apresentam maior risco de aspiração, Recém-nascidos, pessoas com comprometimento da imunidade, por doenças como AIDS, pós-transplantados ou em uso de medicamentos imunossupressores, Doenças vasculares, com o comprometimento da circulação, já que dificulta a oxigenação e cicatrização dos tecidos, obeso, insuficiência renal , problemas respiratórios e etc. Além disso, quanto maior o tempo de internação, maior o risco de se adquirir uma infecção hospitalar, pois há maior chance de exposição aos riscos e aos microrganismos responsáveis.  Outro grupo de pacientes que se tornam alvo fácil são aqueles que sofrem procedimentos invasivos pois, a barreira natural de proteção do paciente é rompida. Logo, podemos observar que a infecção hospitalar estará sempre ali, esperando uma pequena oportunidade para se manifestar.
As infecções relacionadas com o ambiente de saúde podem ser classificadas em alguns tipos de acordo com o microrganismo e forma de entrada no corpo. Assim, as IH podem ser classificadas em:
·                  Endógena, em que a infecção é causada pela proliferação de microrganismos da própria pessoa, sendo mais frequente em pessoas com sistema imune mais comprometido;
·                  Exógena, em que a infecção é causada por um microrganismo que não faz parte da microbiota da pessoa, sendo adquirido através das mãos dos profissionais de saúde ou como consequência de procedimentos, medicamentos ou alimentos contaminados;
·                  Cruzada, que é comum quando existem vários pacientes na mesma UTI, favorecendo a transmissão de microrganismos entre as pessoas internadas;
·                  Inter-hospitalar, que são infecções levadas de um hospital a outro. Ou seja, a pessoa adquire infecção no hospital em que teve alta, mas foi internada em outro.
É importante que seja identificado o tipo de infecção hospitalar para que a Comissão de Controle de Infecção do hospital trace medidas de prevenção e controle de microrganismos no hospital.
E o que leva um profissional de saúde a não se higienizar corretamente? Poderíamos obter inúmeras respostas mas, a principal delas, certamente seria: pressa!
Infelizmente , o Centro de Controle de Infecções Hospitalar ( CCIH ) das instituições , por mais que monitorem e fiscalizem as áreas, não podem responder por aquilo que um profissional está fazendo quando não há ninguém olhando. Então, nos cabe confiar totalmente em seu caráter e esperar que aquele paciente que será atendido, receba a melhor higiene possível do profissional que lhe assista.
Segundo a Dra.Ana Cristina Gales – professora de infectologia da Universidade Federal de São Paulo ( UNIFESP), a saída para ajudar a combater este problema, é a Tecnologia – pois permite um maior controle do ambiente hospitalar: “ O uso de soluções de gestão sistematiza os processos, construindo indicadores e não deixando o hospital esquecer nenhum ponto estratégico no combate a IH, contribuindo para a segurança do paciente.
Unidades de medida como taxa de infecção hospitalar e índice por corrente sanguínea, são essenciais para a instituição monitorar de forma inteligente a precisa a situação atual das ocorrências. E, com esses dados em mãos adquiridos de forma mais rápida pelo uso de sistema da gestão de saúde, é possível criar planos de ação. Para a infectologista, essas informações dão um parâmetro de qual área é mais importante focar, ajudando nas decisões estratégicas.”

Saiba mais sobre este outros temas no site :



TESTES PARA DIAGNÓSTICO DA COVID-19: ENTENDA AS DIFERENÇAS




Em dezembro de 2019, foram observados os primeiros casos de pneumonia na cidade de Wuhan na China, com a identificação de um novo betacoronavírus, o SARS-CoV-2. A doença causada por este vírus, denominada COVID-19, se manifesta num espectro clínico que pode variar de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave.
O diagnóstico laboratorial, assim como em várias outras infecções, tem papel fundamental não somente para que o indivíduo infectado tenha um diagnóstico assertivo, mas, também, para o manejo e controle da doença entre as populações atingidas.
Até o presente momento, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), registrou e aprovou para uso em laboratório de análises clínicas, vários testes para auxiliar o diagnóstico da presença do SARS-CoV-2. De maneira geral, esses testes diagnósticos podem ser divididos entre os que detectam diretamente o vírus e aqueles que o fazem de forma indireta. Essas abordagens diagnósticas (direta e indireta) são muito comuns quando há suspeita da presença de um agente infeccioso.
A escolha do teste é fundamental para que a conclusão diagnóstica seja efetiva. Para tanto, é necessário conhecer as características de cada método e sua aplicação no que diz respeito ao curso da doença.
O teste “direto” é aquele que detecta o vírus (genes ou sequências virais). O exemplo de teste direto mais utilizado para a pesquisa do SARS-CoV-2 é o RT-PCR (Reverse transcription polymerase chain reaction) que ocorre em três etapas: extração do RNA viral, transcrição reversa do RNA em DNA complementar (cDNA) e a amplificação da sequência alvo específica (genes virais). Como o vírus infecta células epiteliais do sistema respiratório, a amostra biológica mais adequada para este teste é o raspado celular da região nasal e orofaringe colhido através de um swab (cotonete estéril) ou aspirado brônquio-pulmonar. Preferencialmente, este exame deve ser solicitado aos pacientes que estejam na primeira semana do aparecimento dos sintomas (tosse, febre, dificuldade respiratória). Contudo, estudos estão demonstrando que o período de detecção viral é variável, dependendo da origem da amostra e da gravidade da doença. Pode ocorrer detecção prolongada do vírus, até 30 dias do início da infecção, nos casos mais graves. Apesar do tempo de execução desta análise ser maior que os testes laboratoriais tradicionais (de 10 a 24h), o valor preditivo positivo (VPP) que é a proporção de verdadeiros positivos entre todos os indivíduos com teste positivo, ou seja, expressa a probabilidade de um paciente com o teste positivo ter a doença, é a maior vantagem deste teste. Apesar disso, alguns fatores podem interferir gerando resultado falso negativo: amostra coletada precocemente ou tardiamente durante a evolução da doença ou contendo pouco material celular; conservação e transporte inadequado da amostra; baixa carga viral, abaixo do limite de detecção do teste. Outra dificuldade é a necessidade de estrutura laboratorial e profissionais especializados para a execução do teste.
Os testes indiretos são baseados na identificação de imunoglobulinas (Ig) que são estruturas proteicas produzidas pelo sistema imunológico do indivíduo a partir do contágio com o vírus. As imunoglobulinas mais utilizadas no diagnóstico da COVID-19 são as IgM e IgG, respectivamente, denominadas de fase aguda e fase crônica. Os métodos indiretos podem ser a Imunocromatografia (teste rápido), quimioluminescência ou ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). A pesquisa de imunoglobulinas é recomendada para os pacientes sintomáticos com mais de 7 dias do aparecimento dos sintomas com resultado negativo no teste RT-PCR; para avaliar os indivíduos infectados quanto ao retorno às atividades laborais; em estudos epidemiológicos para tomada de decisões quanto ao manejo da doença. Em todos os casos, um resultado não reagente para a pesquisa de imunoglobulinas não exclui a infecção. As vantagens dos testes indiretos é o tempo de processamento que pode variar de 10 minutos (teste rápido) a 3 horas, e a obtenção da amostra biológica, tradicional coleta de sangue venoso ou até mesmo punção de polpa digital (opção para o teste rápido). Apesar dessas facilidades, os resultados podem sofrer a variação do  tempo de exposição do indivíduo ao vírus. A produção de IgM começa entre o 7° e o 10° dia de infecção, e a de IgG entre o 13° e o 21° dia de infecção. Esses dados estão em constante revisão, visto que novos conhecimentos a respeito do comportamento do sistema imunológico do paciente infectado surgem a cada dia. Coletas de sangue realizadas fora dos intervalos de produção das imunoglobulinas, podem gerar falso negativo.
A pandemia do COVID-19, constitui um desafio em vários aspectos, inclusive no que diz respeito ao diagnóstico laboratorial. O conhecimento da história clínica do paciente e das aplicações e limitações dos testes disponíveis é fundamental para o correto diagnóstico.


AUTOR:
Barbosa.Sivia Helena. Biomédica. Especialista em Imunologia Aplicada e Biologia Molecular

Artigo publicado no site  suzimaraesarahyba.com.br


FONTE:

- Wang W, et al. Detection of SARS-CoV-2 in Different Types of Clinical Specimens. JAMA. 2020 Mar 11. doi: 10.1001/jama.2020.3786.
- Métodos Laboratoriais para Diagnóstico da Infecção pelo SARS-CoV-2. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (http://www.sbpc.org.br/wp-content/uploads/2020/04/MetodosLaboratoriaisDiagnosticoSARS-CoV-2.pdf). Acessado em 25/04/2020

segunda-feira, 20 de abril de 2020

De onde os vírus pulam?


Antes de falarmos sobre o tema, considero importante pontuar o quão é importante lembrarmos: 
Cuidados de higiene das mãos , proteção ao tossir, espirrar e limpar olhos, nariz e boca, são comportamentos básicos – independente de qualquer pandemia, epidemia ou surto. Estes cuidados  hoje tão valorizados e cobrados das pessoas,  parecem que foram esquecidos e só porque estamos enfrentando esta terrível doença, é que recordamos de algo que deve fazer parte da nossa vida, assim como escovar os dentes.


O Covid-19  pode resistir até três horas na forma de aerossol e até  três dias  sobre superfícies, objetos de plásticos ou aço inoxidável.
Todos  perguntam: Como isso pode acontecer? já que até então era uma doença comum somente entre animais.

Bem, Segundo o livro Animal Infections and the next humam pandemic, lançado em 2012 - ainda sem tradução para o português, o autor David Quammen, faz uma reflexão muito interessante  sobre essa contaminação que antes era restrita a animais e que passaram a acometer os humanos também.

“De onde esses vírus pulam? 
Eles pulam de animais em que há muito tempo permaneceram, encontraram segurança e ocasionalmente ficaram presos.  (…) O Hantavírus [que pode causar febre hemorrágica] pula de roedores. Lassa [vírus que também provoca febre hemorrágica] também pula de roedores. O vírus da febre amarela salta de macacos (…) Os influenza [causadores da gripe] pulam de pássaros selvagens para aves domésticas e depois para pessoas, às vezes após uma transformação em porcos. O sarampo pode ter saltado para dentro de nós a partir de ovelhas e cabras domesticadas. O HIV-1 entrou em nosso caminho a partir de chimpanzés. Assim, há uma certa diversidade de origens. Mas uma grande fração de todos os novos vírus assustadores (…) “
Vale à pena lembrarmos da SARS ( Síndrome Respiratória Aguda Grave) , que começou também na  China  no inicio da década de 2000 e que foi contida ( com os mesmos cuidados de hoje ) é provocada por um coronavírus, o SARS-CoV-1. E é um “parente” dele que causa a Covid-19, batizado de SARS-CoV-2.

Para o escritor, não há dúvidas, a praga atual nos leva a crer que venha dos morcegos.

E vocês , defendem o isolamento horizontal ou vertical? Cometem! Gostaríamos de ouvir sua opinião!


Saibam mais sobre o tema no site:

FONTES:










As crianças estão imune ao Covid -19?


 Embora o número de casos seja pequeno, é um fato que as crianças são as menos contaminadas e para os pesquisadores, ainda não está claro o fato do vírus não ter tropismo em crianças. Sabe-se, porém que a baixa incidência está relacionada a fatores do próprio vírus, que é pouco agressivo nesta faixa etária como também fatores ambientais, já que a epidemia começou durante o período de férias escolares, o que justificaria a pouca disseminação entre este grupo.
Por possuírem sistema imune ainda em desenvolvimento, as crianças são alvo fácil para versões graves de gripe como a influenza e pneumonia, por exemplo. Entretanto, no caso do covid-19, suspeita-se que a imaturidade seja de alguma forma positiva, fazendo com que a reação viral seja mais mitigada frente ao vírus. Segundo o Dr.Renato Kfouri – infectologista do Departamento Cientifico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria ( SBP ), “ às vezes, o que faz o vírus ser mais agressivo é uma resposta imune exagerada ou desregulada, que gera um processo infamatório por trás da doença”. Contudo, a Organização Mundial da Saúde pede cautela, o comportamento do vírus ainda está sendo estudado. Portanto, não podemos afirmar que as crianças estão protegidas, logo os manejos de precaução são os mesmos indicados para adultos.
“Coronavírus é uma família de vírus conhecida há mais de 50 anos. Tem este nome porque parece uma coroa, se visto ao microscópio. Algumas cepas infectam seres humanos, outras infectam somente animais. O novo vírus é uma mutação que não atingiam humanos e, nos últimos meses, passou de animais para pessoas, provavelmente em um mercado de frutos do mar e animais vivos na cidade de Wuhan, na China.
A doença causada pelo novo coronavírus recebeu o nome de COVID-19 porque não faz referência a região geográfica, animal, indivíduo ou grupo de pessoas, para que não fosse impreciso ou alimentasse estigmas.
O que causa?
Sintomas respiratórios, como febre, tosse, falta de ar. Pode causar sintomas leves, como um resfriado comum até quadros mais graves, como pneumonia e insuficiência respiratória aguda.”
Saibam mais sobre o tema no site www.suzimaraesarahyba.com.br

FONTES:




quarta-feira, 15 de abril de 2020

Como você gosta de ser tratado?

“Eu sei que você vive cobrando que essa ou aquela pessoa te trate melhor, reconheça seus talentos, e valorize a sua presença. Mas, e você, como se trata?

Quando a gente se ama, descobre que pode ensinar o outro como merecemos ser tratadas, pelo simples fato de não aceitar mais relações cheias de migalhas.
Dá medo de ficar sozinha? Eu sei que dá. Mas ser permissiva e aceitar tudo para ter alguém do seu lado não justifica você se abandonar e permitir que o outro te trate dentro do que ele acha certo. .

Seja a sua própria régua, e não se diminua mais para caber na medida do outro.
Respeite seus limites; pratique seus talentos; arrisque-se mais pelo de te faz feliz; diga sim para os seus sonhos, e não para o que te tira a paz. "



autora @vivipraisso ( insta)

terça-feira, 14 de abril de 2020

O Milagre na cela 7

Esperança na Justiça e Fé na humanidade - de que dias melhores virão - esta foi a minha leitura sobre este filme tão intenso, que nos prende do início ao fim.
Impossível não se emocionar com a história...
Temas como prejulgamento, ira, injustiça ,preconceitos, inocência, amor ao próximo e compaixão ... sentimentos incontáveis este filme foi capaz de exemplificar e mostrar que, há luz no fim do túnel mas, somente para os verdadeiramente dispostos a enxergar.
Um dos melhores filmes que assisti nos últimos tempos...
#recomendo
Alguns amores vêm para durar até o fim de uma troca de olhar. Vivem para morrer enquanto os corpos se abraçam. Decidem ficar guardados naquele aperto de mão. Alguns amores lutam para sobreviver a grandes aventuras perigosas. Eles nascem no piscar de olhos, e morrem do mesmo modo também.

Alguns amores aparecem antes da hora, já outros, depois do tempo. Eles têm clima de inverno, edredom, filmes e café quente. Alguns amores são feitos em janeiro, no calor, entre banhos de cerveja e mar. Surgem no vagão do metro e somem até a próxima estação. Estão em sala de aula, na parada de ônibus ou sentados no banco da praça.

"Alguns amores engolem seco, suam pelas mãos e dilatam pupilas. Duram um dia, treze semanas ou até que as mortes os separem. Alguns amores cheiram a lasanha, coxinha recém assada e a uma fatia de bolo. Gostam de vinho suave, cinema às 22:00 e de um bom MPB. Riem de piadas sem graça e choram do que era pra ser uma simples brincadeira.

Alguns amores olham distantes, ficam em outros países, separados pela água do mar. Tocam violão, fazem melodias e cantam sobre amor entre eles. Alguns amores bagunçam cama, estados emocionais e organizados corações. Eles são de viagens, passaportes, pouca bagagem e muita fotografia. ⠀ ⠀

Alguns amores estão nas mesmas profissões, mas em diferentes cargos. Gritam pra todos ouvirem, enquanto outros, ficam em silêncio. Alguns amores beijam lentamente como se não houvesse o amanhã. Caminham para longe ou correm ainda mais para perto. Arrancam roupas, sorrisos e principalmente vergonhas.

Alguns amores queimam como fogo na brasa e acalmam como o vento. Andam a pé, mesmo que estejam com o coração na mão. Alguns amores inteiramente se separam, embora mentalmente fiquem juntos. Se vão para sempre, já outros, ficam enquanto houver momentos.

Alguns amores escolhem outros amores, ocasionando casos e acasos. Chegam ao fim, porém, foram finalizados por/com amor. Alguns amores deixam marcas, e muitas das vezes, doloridas. Não tinham que acontecer, mas servem de aprendizados.
Alguns amores alugam poesias, moram em textos ou se mudam para frases. Assim como alguns amores não são seus, muito menos dos outros, eles apenas pertencem a saudade."

Me vi em alguns trechos e vocês?

quarta-feira, 1 de abril de 2020

O POÇO


Acabei de assistir o ' filme do momento..'.e ele nos leva a várias reflexões, por isso diz tanto para alguns e provoca aversão a outros...
Para mim, a mensagem é exatamente o que falam:
" nenhuma mudança é espontânea "ou seja, é necessário passar por todos os níveis para se criar compaixão para com os mais necessitados.