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sábado, 27 de abril de 2019

Autismo e Atendimento Laboratorial. A Arte de Atender bem.







Como atender bem estes clientes tão exclusivos?

Antes de falarmos sobre a melhor abordagem para o atendimento de clientes autistas, vamos entender sobre estes pacientes tão especiais?
Autismo é uma alteração cerebral que afeta a capacidade de comunicação em níveis variados. Ainda não se sabe claramente os fatores que levam as crianças a desenvolver o transtorno do Espectro Autista. Entre as possíveis causas, encontramos anormalidades cromossômicas, fatores ambientais ,alterações bioquímicas ,deficiência e anormalidade cognitiva de causa genética e hereditária.
Dentre os níveis  de Autismo, encontramos os chamados Asperger, que possuem inteligência até acima da média e fala integras, porém, se sentem muito desconfortáveis com contatos físicos e estabelecimento de relações à o grupo que apresenta atraso ou falta de linguagem verbal, possuem comportamentos inflexíveis, alto nível de estresse e resistência para mudar de foco ou atividade, apresentam também uma enorme limitação em iniciar uma interação com desconhecidos e quase nunca responde as tentativas dos outros. Em alguns casos, soma-se ainda a seus maneirismos – que são comportamentos motores repetitivos como agitar ou torcer as mãos, por exemplo.
E como devemos atender a estes pacientes hipesensíveis?
Em primeiro lugar, conversar com seus acompanhantes, afim de identificar a melhor abordagem para atender o cliente. O ideal é fazer o atendimento em algum ambiente calmo, sem barulho, despertar o interesse para assuntos que lhe agradem e por fim, localizar a veia e preparar os materiais de coleta.  Mantenha um contato amigável e jamais dispense a ajuda de quem o acompanha.
“Ao falar com o paciente, procure modular sua voz, fazendo entonações que o ajude a identificar emoções. Gesticule de maneira a mostrar que você tem interesse em entendê-la. Use palavras simples e curtas, expresse-se usando os olhos, boca, nariz e corpo. Tenha paciência, dê um tempo para que ela possa processar as informações”.
Em caso de precisar imobilizá-la para coleta, não mude seu tom de voz, peça ajuda de quem o acompanha. Sabemos o quanto podem ser fortes e resistentes, desafiando nossas manobras de atendimento acolhedor, então, a dica preciosa é: identifique onde será a feita a punção antes da necessidade de imobilizar. Desta forma, o estresse será mínimo para o cliente, para o acompanhante e para quem faz a coleta.
Mesmo após o atendimento, se puder, demonstre que você se importa com a presença dele e seja o mais simpático possível.
Abril é o mes da Conscientização Mundial do Autismo. Não é um diagnóstico fácil, portanto, as dificuldades do seu filho na escola, por exemplo, pode ser que não seja uma simples preguiça de estudar, mas um pedido inconsciente de ajuda.

Por Fábia Bezerra
Biomédica, Consultora da Empresa Suzymara & Sarahyba - Auditorias e Treinamentos.
CRBM 20.338



Bibliografia:





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