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domingo, 19 de janeiro de 2020

VISAVIS

'Vis a Vis ' originalmente seria chamada de “Mosquita Muerta” (“Mosca Morta” em tradução literal), mas a Antena 3, canal de exibição da série na Espanha, mudou seu nome para Vis a Vis antes de sua estreia. Vis a Vis, o título escolhido como substituto de “Mosquita Muerta”, se refere basicamente ao dia a dia das prisioneiras na penitenciária. Em diversos momentos podemos ver os guardas pronunciarem “Vamos al Vis a Vis”, que seria: “Vamos à sala de visitação”. E realmente este título caiu como uma luva pois, a protagonista representa tudo - menos uma Mosquita Muerta!
A série nos prende muito na primeira e segunda temporada. Nos faz refletir sobre até mesmo sobre a pequenas das pequenas infrações que as pessoas podem cometer ao longo da vida e que podem lhes custar caro, muito caro. 
O filme mostra uma realidade sem distinção de quem cometeu um roubo ou assassinato, não importa o peso da condenação. Em VisaVis, todas são evidenciadas como a escória da humanidade - mesmo que os motivos justifiquem de certa forma seus crimes - como esposa que matou marido abusador, por exemplo.
E tem de tudo nesta série, lado bonzinho que parece mal e o mal que parece ser bom. Os que trabalham ao lado da justiça mas, são os mais injustos. Psicopatas com e sem uniforme, inocentes corrompidos e corrompidos que se regeneram. Uma mistura  de fundo do poço com luz no fim do túnel.... e assim se desenrola a história...
Meus personagens prediletos? o carcereiro Fábio e a detenta Zuleima ! 
Gostei mas, perde para Lucifer e Casa del Papel que ainda permanece no Topo!
Fabio e Macarena abaixo - não vi química da parte dela mas ele, foi intenso do começo ao fim.

domingo, 5 de janeiro de 2020

AIDS no Brasil e seus 30 anos de luta!



Segundo o Ministério da Saúde, já são 30 anos de trabalho contra a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida –AIDS, que teve sua explosão de casos em nosso País em meados dos anos 90 -  mas  já causava alarde no mundo desde a década de 1980, trazendo pânico na população e muitas, muitas dúvidas sobre contágio, tratamento e sobrevida.
O sucesso das estratégias de resposta brasileira ao HIV/AIDS é reconhecido internacionalmente, sobretudo pelo protagonismo e pioneirismo em implantar e ampliar a assistência às pessoas vivendo com HIV/AIDS.
O Brasil foi um dos primeiros países - e o único, considerando sua dimensão populacional - a adotar a distribuição gratuita dos medicamentos para a AIDS no seu sistema público de saúde, em 1996. Com isso, os índices de sobrevida que eram de até 5 anos, aumentaram consideravelmente e hoje, as pessoas conseguem conviver com a síndrome de forma não mais assustadora como era antigamente. De qualquer forma, a preocupação com a prevenção continua a mesma.
É importante lembrar que, contrair  HIV significa ter o vírus e não necessariamente estar doente. Ou seja, a pessoa pode viver durante anos e não apresentar sinais e sintomas da doença. Ainda assim, é perfeitamente capaz de transmitir o vírus através das formas que todos já conhecemos,inclusive de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação – quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Então, vale ressaltar aqui, a extrema importância de fazer o teste regularmente e se proteger em todas as situações.
Ainda segundo  o Ministério da Saúde, desde a implementação do tratamento para todos, em 1996 até o acesso ao que há de mais moderno em matéria de medicamento no mundo, a qualidade de vida dos portadores se evidenciou de forma muito positiva. Se o paciente usar corretamente o medicamento, neste estágio, o vírus não oferece risco à saúde do indivíduo e ainda retarda o aparecimento da AIDS.
Não apenas o medicamento é fornecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como também o exame para detecção. O teste é de triagem (  teste rápido )   detecta os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos.
E não para por aí. Em caso de positivo, o exame é repetido e confirmado e após este processo, há todo um acompanhamento psicológico e assistência do serviço de saúde para orientação do tratamento.

E por onde anda a cura?
Sabemos que o vírus integra seu próprio material genético às células das pessoas, tornando difícil  sua cura. Contudo, os estudos estão cada vez mais avançados e já temos terapias sendo exploradas onde há uma supressão na quantidade de HIV à níveis tão baixos que o paciente não precisaria mais de tratamento,  como por exemplo, os anticorpos neutralizantes ,  explica o Dr. Anthony Fauci, infectologista e uma das maiores autoridades no assunto no mundo. Ainda segundo ele, os pesquisadores também estão desenvolvendo estratégias para impulsionar o sistema imunológico a suprimir o HIV, incluindo a modificação de certas células de defesa para atingir o vírus de maneira mais eficaz e a criação de uma vacina terapêutica que treine o sistema imunológico a produzir seus próprios anticorpos neutralizantes.
Outras linhas de pesquisa estudam a eficácia de iniciar a terapia cedo o suficiente para impedir a criação de um reservatório de HIV.
Uma notícia que chamou a atenção de todos e foi  bem repercutida na mídia, foi o caso de dois pacientes que fizeram transplante de medula e foram curados da AIDS também. O Dr.Fauci comenta que ambos receberam transplantes de células-tronco de doadores com uma mutação genética que os tornou essencialmente imunes ao HIV. Anos após o transplante, ambos pareciam não ter evidência do vírus em seus corpos. Porém, a abordagem usada com eles não é considerada escalável para a população em geral, porque apresenta riscos consideráveis à saúde e requer recursos e infraestrutura significativos.
Há relatos também de combinações de duas vacinas contra HIV a uma droga usada no tratamento de câncer. Segundo a Dra. Beatriz Mothe do Instituto Aids de Pesquisa de Barcelona , “isso é a prova do conceito de que ,através da vacinação terapêutica ,é possível reeducar nossas células para  controlar o vírus.”
Esse é o primeiro passo em direção ao sucesso de uma vacina contra o HIV em 30 anos. A busca por uma vacina contra AIDS já gerou grandes investimentos e estudo intensivo, mas, até o momento, não há nenhuma no mercado.
E, enquanto a cura ou vacina não chegam definitivamente, neste mês de consciência sobre HIV/AIDS, o melhor remédio continua sendo a PREVENÇÃO!
 Saiba mais no site:
www.suzimaraesarahyba.com.br