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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Linfomas de Hodgkin e não Hodgkin

Para responder as inúmeras perguntas que muita gente se faz e me faz ,sobre este câncer que acomete o ator Gianechini, busquei uma explicação bem clara ,de forma que qualquer pessoa  entenda.

"Os linfomas são cânceres (tumores malignos) do sistema linfático. Como o sistema sangüíneo, o sistema linfático faz parte do sistema circulatório, mas o que circula é um líquido conhecido por linfa, em vez de sangue.
Esse líquido que circula nos vasos linfáticos para todas as partes do corpo é constituído por um tipo especializado de leucócitos (glóbulos brancos) denominados linfócitos possuem papel fundamental no sistema imunológico na defesa contra infecções e doenças.
Os vasos linfáticos passam através dos linfonodos ou gânglios linfáticos, popularmente conhecidos por "íngua", que contêm grande quantidade de linfócitos e atuam como um filtro contra bactérias e vírus, por exemplo. Quando uma parte do corpo fica infeccionada ou inflamada, os linfonodos mais próximos se tornam dilatados e sensíveis. Isso é o que acontece, por exemplo, quando uma pessoa com a garganta inflamada desenvolve "ínguas" no pescoço.
Os gânglios ou ínguas tendem a se aglomerar em grupos, principalmente nas axilas, no pescoço, virilha e região abdominal. Veja abaixo:



No caso do linfoma, os linfócitos cancerosos podem estar num único gânglio ou podem disseminar por todo o corpo, para quase todos os órgãos. Acumulam-se principalmente nas áreas do pescoço, axilas, abdômen e virilha.

Os dois tipos principais de linfoma são o linfoma de Hodgkin (mais comumente conhecido como doença de Hodgkin) e o linfoma não- Hodgkin. O linfoma não-Hodgkin apresenta vários subtipos, dentre os quais estão o Linfoma folicular, Linfoma difuso de grandes células B, Linfoma do Manto, o Linfoma de Burkitt e a micose fungóide.

O número de casos de linfoma não-Hodgkin é aproximadamente cinco vezes maior que o de doença de Hodgkin. Essas duas doenças apresentam um acometimento muito grande de pacientes em idade produtiva (adultos jovens).

O transplante está indicado naqueles pacientes que apresentam a primeira recaída, ou aqueles em que a resposta completa não foi alcançada.Para cada tipo de linfoma indica-se uma modalidade terapêutica específica. Seja através da quimioterapia tradicional, terapia alvo(Rituximab associado à quimioterapia), transplante autólogo ou alogênico.

TRATAMENTO

O tratamento das leucemias e linfomas acontece em diversas frentes:

· Quimioterapia (QT): São medicamentos aplicados em geral por via endovenosa e oral (pelas veias ou tomados por boca) que agem no ciclo celular impedindo que as células se multipliquem, destruindo as células doentes. Existem muitos quimioterápicos para cada doença, alguns mais específicos para determinada doença e outros menos. Todos têm efeitos desejáveis, que é impedir a progressão do tumor e efeitos colaterais indesejáveis, que variam muito com o medicamento.

· Radioterapia(RT): Tratamento realizado com auxílio de um aparelho semelhante ao Raio X, que emite radiação para o local do tumor ou, em alguns casos, irradiação total corporal. O tratamento é realizado em hospital, com uma programação de aplicações em dias seqüenciais, variando a quantidade de dias para cada caso (em geral menos de 30 dias). A aplicação da radioterapia é rápida, o paciente entra numa sala semelhante à de raioX e é colocado na posição adequada sobre uma mesa de metal. O aparelho é ligado e por poucos minutos o paciente fica parado recebendo a irradiação.

· Terapia à base de antibióticos para combate as freqüentes infecções.

· Transfusões de glóbulos vermelhos e plaquetas enquanto a medula não recupera a capacidade de produzir e maturar as células do sangue.

· Transplante de Medula Óssea (TMO), em casos de indicação."

Fonte: AMEO - Associação de Medula Óssea












 





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