Mais
que tomar cuidado com os espirros a sua volta, muito importante não permanecer
em aglomerações e higienizar suas mãos sempre que tiver oportunidade.
E
por quê?
O
inverno é uma época propicia para a propagação de doenças respiratórias,
simplesmente porque os ambientes permanecem mais fechados , comprometendo a
circulação de ar e virando um convite para a transmissões de vírus
respiratórios.
O
trato respiratório pode ser acometido por diversos grupos de vírus que produzem
síndromes com vários graus de gravidade, desde resfriados leves a pneumonias
fulminantes.
A
via de transmissão dos vírus respiratórios incluem contato direto, objetos
contaminados e gotículas de secreção transportadas pelo ar, como por exemplo, o
vírus Influenza, o rinovírus ,vírus sincicial, Sarampo e Varicela zoster. Portanto, todo cuidado é pouco,
principalmente crianças e idosos.
Adultos, maiores de 60 anos, crianças com menos de dois anos,
pessoas com doenças de pulmão e coração, transplantados e imunodreprimidos,
exigem maior atenção, pois podem contrair a forma grave da infecção pelo Vírus
sincicial ( VSR ) que pode levar a óbito se não receber o atendimento
necessário.
O sistema público de saúde (SUS ), oferece de graça a
vacinação
contra
sarampo para crianças, adolescentes e adultos de até 29 anos que não foram
imunizados nem pegaram a doença. Nesse caso, são duas doses com intervalo
mínimo de 30 dias. Brasileiros dos 30 aos 49 anos também podem se vacinar – mas
o governo oferece uma dose apenas. Então, na dúvida, procure o posto mais
próximo e leve sua caderneta de vacinação – e se à perdeu, tome as vacinas que
não recorda se já tomou.
E qual a diferença da vacina Tríplice viral ( SCR ) e
da tetra (SCR-V)?
“A tríplice viral (SCR) contém vírus vivos enfraquecidos
(atenuados, como dizem os especialistas) de sarampo, rubéola e caxumba. Já a tetra (SCR-V) ainda possui resquícios do
Varicela zoster, o inimigo por trás da catapora e que, em adultos mais velhos, eventualmente
deflagra o doloroso herpes
zóster.
O
Ministério da Saúde, prevê o seguinte esquema gratuito de vacinação:
• Primeira injeção, aos 12 meses de vida, com a versão tríplice viral.
• A segunda dose, com 1 ano e 3 meses de idade, com a tetraviral.
• Primeira injeção, aos 12 meses de vida, com a versão tríplice viral.
• A segunda dose, com 1 ano e 3 meses de idade, com a tetraviral.
Assim, a criança recebe as duas doses necessárias
para evitar o sarampo (e caxumba e rubéola), ao mesmo tempo que se previne da
catapora, que exige apenas uma picada. Ainda assim, há a opção de, nas clínicas
privadas, tomar duas doses da tríplice viral e completar com uma vacina apenas
para a catapora.”
Os fatores que aumentam a transmissão dos vírus respiratórios
incluem tempo de exposição, contato próximo, agrupamento de pessoas, tamanho
familiar e falta de imunidade pré-existente (incluindo aleitamento materno).
Atitudes simples e bastante eficaz de se prevenir são: lavar
e higienizar as mãos sempre que precisar tocar objetos de uso comum e também,
permanecer o mínimo possível dentro de ambientes sem circulação de ar.
Prevenir ainda é o melhor remédio.
Referências:
BEIGEL, J. H. Influenza. Crit
Care Med, v. 6, p. 2660-2666, 2008.
https://saude.abril.com.br/familia/qual-e-a-vacina-contra-o-sarampo-em-gotinhas-ou-injecao/ESTE E OUTROS ARTIGOS ,VOCÊ ENCONTRA NO SITE:
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