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quarta-feira, 31 de julho de 2019

Por onde você anda espirrando e respirando?


Mais que tomar cuidado com os espirros a sua volta, muito importante não permanecer em aglomerações e higienizar suas mãos sempre que tiver oportunidade.
E por quê?
O inverno é uma época propicia para a propagação de doenças respiratórias, simplesmente porque os ambientes permanecem mais fechados , comprometendo a circulação de ar e virando um convite para a transmissões de vírus respiratórios.
O trato respiratório pode ser acometido por diversos grupos de vírus que produzem síndromes com vários graus de gravidade, desde resfriados leves a pneumonias fulminantes.
A via de transmissão dos vírus respiratórios incluem contato direto, objetos contaminados e gotículas de secreção transportadas pelo ar, como por exemplo, o vírus Influenza, o rinovírus ,vírus sincicial, Sarampo e Varicela zoster.  Portanto, todo cuidado é pouco, principalmente crianças e idosos.
Adultos, maiores de 60 anos, crianças com menos de dois anos, pessoas com doenças de pulmão e coração, transplantados e imunodreprimidos, exigem maior atenção, pois podem contrair a forma grave da infecção pelo Vírus sincicial ( VSR ) que pode levar a óbito se não receber o atendimento necessário.
O sistema público de saúde (SUS ), oferece de graça a vacinação
contra sarampo para crianças, adolescentes e adultos de até 29 anos que não foram imunizados nem pegaram a doença. Nesse caso, são duas doses com intervalo mínimo de 30 dias. Brasileiros dos 30 aos 49 anos também podem se vacinar – mas o governo oferece uma dose apenas. Então, na dúvida, procure o posto mais próximo e leve sua caderneta de vacinação – e se à perdeu, tome as vacinas que não recorda se já tomou.
E qual a diferença da vacina Tríplice viral ( SCR ) e da tetra (SCR-V)?
“A tríplice viral (SCR) contém vírus vivos enfraquecidos (atenuados, como dizem os especialistas) de sarampo, rubéola e caxumba. Já a tetra (SCR-V) ainda possui resquícios do Varicela zoster, o inimigo por trás da catapora e que, em adultos mais velhos, eventualmente deflagra o doloroso herpes zóster.
O Ministério da Saúde, prevê o seguinte esquema gratuito de vacinação:
• Primeira injeção, aos 12 meses de vida, com a versão tríplice viral.
• A segunda dose, com 1 ano e 3 meses de idade, com a tetraviral.
Assim, a criança recebe as duas doses necessárias para evitar o sarampo (e caxumba e rubéola), ao mesmo tempo que se previne da catapora, que exige apenas uma picada. Ainda assim, há a opção de, nas clínicas privadas, tomar duas doses da tríplice viral e completar com uma vacina apenas para a catapora.”
Os fatores que aumentam a transmissão dos vírus respiratórios incluem tempo de exposição, contato próximo, agrupamento de pessoas, tamanho familiar e falta de imunidade pré-existente (incluindo aleitamento materno).
Atitudes simples e bastante eficaz de se prevenir são: lavar e higienizar as mãos sempre que precisar tocar objetos de uso comum e também, permanecer o mínimo possível dentro de ambientes sem circulação de ar.

Prevenir ainda é o melhor remédio.

Referências:
BEIGEL, J. H. Influenza.  Crit Care Med, v. 6, p. 2660-2666, 2008.
https://saude.abril.com.br/familia/qual-e-a-vacina-contra-o-sarampo-em-gotinhas-ou-injecao/

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