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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Mamografia e Empatia, eis o segredo para não causar dor no exame!


As mulheres sempre sentem-se apreensivas ao fazerem este exame, isso, todos já sabemos. Afinal a fama da dor é quase um folclore. O que as pessoas talvez não saibam é que a empatia do profissional ao realizar este exame, faz toda diferença. Muitas vezes, preocupados em capturar imagens perfeitas, se esquecem do desconforto que as mulheres sofrem.
A mamografia é um exame indicado para a detecção precoce do câncer de mama,  o diagnóstico do  câncer ainda IN SITU, antes que possa acontecer o comprometimento dos linfonodos e ocorrer uma metástase e/ ou mastectomia, possuem uma imensa chance de cura, se diagnosticados o quanto antes.
Mas devido ao desconforto do exame que muitas pacientes relatam, existe uma ’ má fama’, causando medo de realizar o procedimento. Isso faz aumentar os  números de casos de diagnóstico de câncer de mama em um estágio mais avançado. Em anos de trabalho com a mamografia, percebi  o quanto a empatia, atenção e afeto a paciente pode melhorar e até mesmo não causar  o desconforto na hora de realizar o exame.
Em seu estagio inicial, o câncer de mama é uma patologia assintomática, por isso, é muito importante a realização da rotina da  mamografia.
A sensibilidade nas mamas vai além da anatomia, envolve o sentimento feminino, ligado a psicologia da mulher, seu lado materno e sua autoestima.  No caso da realização da mamografia, acompanha o receio do desconforto e do diagnostico ser positivo. Quando expõe sua intimidade gera desconforto, levando a tensão muscular e ansiedade, a falta do conhecimento sobre o procedimento, faz esse desconforto aumentar e isso somente aumentará a possibilidade do procedimento ser doloroso. O profissional da radiologia tem um papel muito importante antes, durante e pós-realização do exame.  Explicando com delicadeza, empatia e respeito como será o procedimento e sua importância, mostrando afeto para tranquilizar a paciente. Isso fará com que  passe confiar no profissional, que por sua vez, realizando o posicionamento correto no mamógrafo, com a compressão adequada, não só terá um bom resultado de imagem, como a paciente não irá sentir tanto o desconforto do procedimento, que é rápido. Consequentemente a paciente terá autoconfiança e  passará a realizar o exame anualmente, sem receio e restrições.
      Quando a paciente  já passou pela patologia, sua sensibilidade aumenta.  O receio de não haver a cura 100% e o receio da dor, já que o tecido mamário passou por tratamento cirúrgico, quimioterápico e pela radioterapia. O impacto psicológico causado pelo câncer de mama traz angústias e receios na vida da paciente. Quando esse momento é vivido com compreensão e conhecimento e um apoio psicológico, torna-se possível o procedimento ser menos desconfortável e doloroso, que podem interferir em uma boa resposta ao seu tratamento.  O profissional da radiologia precisa estar preparado, tecnicamente e disposto a empatia ao trabalhar com esse tipo de exame. A dedicação ao próximo é muito importante, para um bom resultado de diagnostico e para o conforto físico e psicológico da paciente.


Fonte: Lazarou.Marilia. Biomédica, especialista em Mamografia.

Mais noticias sobre o assunto, você encontrará no site:
www.suzimaraesarahyba.com.br/blog

sábado, 12 de outubro de 2019

Panapaná - Queridas Borboletas

Panapaná é o significado na lingua Tupi de um coletivo de borboletas e estas, representam um projeto com o mesmo nome onde a ideia é fazer um filme sobre pessoas que se auto mutilam. A intenção não é expor estes aflitos e sim, incentivá-los  a desenharem uma borboleta no corpo toda vez que sentir vontade de se  auto mutilar, colocar o nome de alguém que goste e não apagar o desenho, caso contrário, sua borboleta morre.
Achei a iniciativa fantástica e quem puder ajudar o projeto, será muito bem-vindo!
Mas, a pergunta que não quer calar: Por que as pessoas se auto mutilam? para chamar atenção? 
Vamos entender:

AUTOMUTILAÇÃO É UMA DOENÇA?

Automutilação provém de alguma desregulação emocional, ou seja, não é considerada uma doença, mas sim um produto de algum outro transtorno e síndrome mental.
Segundo estudos, 20% das pessoas usam da automutilação em situações únicas, isoladas e esporádicas, sem repetir esse comportamento. O que é considerado uma resposta a um sofrimento momentâneo e não a um transtorno em si. Já 80% dos indivíduos que se automutilam, apresentam outros sintomas de desregulação afetiva, como a depressão, a esquizofrenia e transtornos de personalidade, em especial, a bipolaridade.

POR QUE AS PESSOAS SE CORTAM?

Se não é para chamar atenção, o que seria? Especialistas, como psicólogos e psiquiatras, afirmam que pessoas que se arranham ou cortam os pulsos, ou outras partes do corpo, buscam uma forma de lidar com seus problemas e suas frustrações, já que a dor física lhe proporciona um novo foco que não é mais a dor emocional. Elas possuem baixa autoestima e têm dificuldades de se manifestar verbalmente.
Após o ato, é comum vir as emoções relacionadas a culpa, arrependimento e vergonha por ter cometido a ação, mas não é raro que isso volte a se repetir, afinal, a ideia de amenizar o sofrimento emocional pode ter sido alcançada com a dor física.
Entre os fatores mais comuns para a pessoa se automutilar estão a impulsividade e a sua energia psicológica, ou seja, a sua agitação emocional. Além disso, como falamos, há transtornos mentais que podem estar associados a essa conduta, e isso ocorre, principalmente, em pessoas com transtorno de personalidade bipolar do humor.
Veja a lista abaixo que resume algumas dessas motivações emocionais:
  • Demonstração de força ou de limite com a dor;
  • Reduzir ansiedade, frustrações e raiva;
  • Desequilíbrio de afeto e de tranquilidade;
  • Autopunição;
  • Desequilíbrio entre dor física e emocional;
  • Cobrir uma sensação de vazio;
  • Provar vínculos pessoais e afetivos;
  • Evitar o suicídio;
  • Vingança provocando culpa em outra pessoa.

AUTOMUTILAÇÃO X SUICÍDIO

De acordo com especialistas, quem pratica a automutilação não tem por necessidade provocar um suicídio. Isso porque, para cometer o suicídio, tem-se conhecimento de técnicas mais efetivas que envolvem desde outros atos físicos a ingestão de medicamentos. A ideia da automutilação tem a ver com alívio emocional a partir de uma dor física.
O suicídio envolve questões pessoais, culturais e religiosas, que podem por vezes serem decisivas na negação do ato. Para esses casos, a automutilação pode parecer um caminho aceitável de encontrar o abrandamento emocional.

AUTOMUTILAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA

A automutilação entre jovens é mais comum do que se imagina, segundo pesquisa, dos casos registrados, 88% são pessoas do sexo feminino e a média de idade é de 16 anos. A idade média que se inicia essa prática é aos 11 anos, e 60% dos casos têm o diagnóstico de transtorno de humor e 90% optam por se cortar ou se arranhar.
Essa iniciação precoce pode acontecer por conta das instabilidades emocionais e afetivas provocadas pelas transformações do corpo e da mente nesse período. É um momento difícil de aceitação, de decisão e de compreensão do mundo e das pessoas ao redor. A resposta nem sempre é simples para esses jovens, que com dificuldades de se expressar e de receber apoio, acabam por cometer atos como esse.

AUTOMUTILAÇÃO E A INTERNET

Seguindo a linha de raciocínio que a automutilação é mais comum entre os jovens, é na internet em que vemos relatos relacionados a automutilação e suas motivações. A ferramenta é muito utilizada por adolescentes e adultos para diferentes formas de expressão e podem ser um canal claro, a partir do tipo de postagem feita, de que algo não está certo e que situações emocionais podem ocorrer
O Centro de Valorização da Vida (CVV), associação civil sem fins lucrativos e que presta apoio emocional e prevenção ao suicídio de forma gratuita e anônima, afirma que “na internet, é possível localizar relatos de jovens que se cortam como forma de autopunição, por não cumprirem metas que determinaram para si, como alcançar boas notas, entrar na universidade, emagrecer ou ser aceito em determinado grupo social. Também é comum nos casos de depressão ou distúrbios de autoimagem.”

O QUE QUER DIZER ESSA VONTADE DE ME AUTOMUTILAR?

Quer dizer que algo deve estar fora do seu eixo comum de bem-estar e de equilíbrio emocional. Refaça o caminho que você percorreu até chegar a essa vontade e entenda quais motivações e fatores que estão lhe causando esse sentimento.
Buscar ajuda profissional e recorrer a pessoas da sua confiança afetiva podem reduzir esses desejos, que muitas vezes estão apenas no nosso inconsciente e, por isso, não levamos tão a sério. A prática de automutilação, apesar de ser cultural em algumas etnias, como entre os índios, não é considerada uma prática saudável e deve ser evitada e, principalmente, tratada.

AUTOMUTILAÇÃO: DIAGNÓSTICO

Para os especialistas, o diagnóstico de que a automutilação se tornou um problema maior, ela deve estar associada a uma certa recorrência e com a finalidade de produzir sofrimento e dor.
A partir da percepção de que algo pode levar a esse ato ou de que existem esses sintomas e recorrência, a pessoa deve buscar ajuda emocional com um psicólogo ou psiquiatra. Quanto mais cedo for realizado o diagnóstico, melhor poderá ser feito o tratamento.

AUTOMUTILAÇÃO: TRATAMENTO

O tratamento de automutilação na psicologia deve ser feito por um especialista, após o diagnóstico de transtorno ou condição psiquiátrica instável. A abordagem, em geral, envolve a psicoterapia associada a prescrição de medicamentos e estabilizadores emocionais. A medicação irá condicionar as atitudes impulsivas e psicóticas, além das variações de humor, o que irá ampliar as capacidades da terapia comportamental.
Agora que aprendemos um pouco mais, vamos ajudar?


sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Apenas começando

Mais que um Romance Espírita, este livro traz à tona temas muito delicados como infidelidade, egoísmo, medo, covardia, abandono, suicídio e até sobre aborto. E o mais interessante é que nenhum destes assuntos são abordados apontando o dedo para os erros de quem os comete e sim, ensina como não mais cometê-los, através de experiências fortes, reveladoras e emocionantes.  Podemos emanar toda nossa  boa energia aos amigos sofredores mas, não podemos interferir em seu livre-arbítrio. A escolha é de cada um.
"Todo objeto de desejo ,perde seu valor  assim que adquirido e nunca se está satisfeito,sempre querem mais coisas e para isso, alguns trabalham demais, iludem, outros roubam e até matam.
Aos que sentem medo , nunca abaixe a cabeça ou os olhos quando estiver conversando com alguém. É importante que as pessoas possam ver seus olhos, pois é através deles que qualquer um pode saber quando se está falando a verdade e o que está ,realmente sentindo. O medo do desconhecido por exemplo, atinge todos nós." Mas, com  esta pequena  mudança de comportamento, você será capaz de enfrentar qualquer medo, desafio ou anseio pelo desconhecido.
Outra prova desafiadora é o Poder... pode te fazer do maior egoísta  à pessoa mais generosa que podemos ter ao nosso redor. E nem falo de financeiro simplesmente, o Poder da palavra, de um olhar, de um sorriso ou simples bom dia, pode iluminar ou escurecer o dia de alguém, principalmente se aquele outrem não está em uma boa sintonia. Minha  filosofia por exemplo é: 'sempre poderia ser pior' - então, diante desta minha máxima ( risos ) por que não tentar manter o bom humor? ri de si mesmo é tão engraçado como rir  em um filme de comédia. Experimente!
A covardia pode ser em meu entendimento vista de duas formas : os que deixam de tomar atitude porque não se sentir seguro - quase sempre ligado a coisas materiais ou dependência emocional. E aqueles que são cruéis com  o próximo, independente de lhe terem feito mal ou não. E a covardia, em minha humilde opinião, leva ao egoísmo. Sentimento incapaz de fazer algumas pessoas enxergarem que existe um mundo além do seu umbigo, é tomar para si , algo que não lhe pertence , é não dividir algo que não é só teu, é querer ter tudo sem medir consequências, é tudo isso e mais um pouco que todo mundo já sabe. Empatia é a minha palavra para trabalhar este sentimento de quem gosta de ter o mundo girando ao seu redor.
A história fala sobre um dos mais antigos comportamento humano: a infidelidade. A pergunta que todos se fazem é: Por que trair? não é mais fácil separar? a história conta a vida de um homem que vivia um casamento estável mas, com um amor que transcendeu para amizade. Sentimento muito confundido entre milhares de casais. A acomodação, o medo de ficar sozinho, de fazer escolhas erradas, do que a familia e sociedade vão falar, bens materiais, o status social e a pior delas, a carência. Sentimento que idealiza , que ilude, que vê amor onde não existe e que muitas vezes, depois de conquistado, perde a graça. Pode nascer amor? pode! mas, as pessoas precisam desvincular os sentimentos acima do que é  novo, o que faz bater seu coração mais forte e de forma verdadeiramente diferente...seja na afinidade, energia , sintonia ou não precisar de nada, só em estar perto e  já fazer bem...fácil falar mas, e como abrir mão de tudo que temos por algo que nem conhecemos?  Aprenda a não ser escravo do seu Poder, não seja covarde a ponto de se tornar egoísta aos sentimentos alheios e se coloque no lugar de quem quer ou não ao teu lado, de verdade, lá no seu íntimo.
Por fim, " Apenas começando'  fala sobre recomeços, tropeços, novos recomeços e oportunidades... ouça sua razão  mas, respeite seu coração. A vida passa...e passa depressa...e você, o que quer começar hoje?

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Morri para viver

Esta semana, em uma conversa sobre tudo  com amigos,surgiu o tema " madalenas arrependidas". Foi citado o nome da Andressa Urach - eu não sabia quem era até o episódio que à deixou entre a vida e a morte ,depois de contrair uma infecção grave,após inúmeras  aplicações de higrogel nas pernas.
Falaram muito mal dela.
Como não prejulgo ninguém ,resolvi ler sua biografia. 
Bem,ela pode até ter sido tudo de ruim que falaram, mas sua coragem em se abrir da maneira que fez em um Livro, foi no mínimo uma atitude de muita autenticidade e coragem.
Ela se expôs, expôs quem merecia e com isso, teve a chance de pedir muitos perdões publicamente a quem prejudicou ,como denunciar abuso na infância- o que levanta uma questão muito séria onde quem realmente protege, deve ensinar seus filhos a não se intimidarem, a pedir socorro de verdade! Coisa que a menina Andresa não fez e sofreu muito,lhe causando consequências que quase à destruiu.
Sua sexualidade foi aflorada cedo demais e à partir daí ,sua vida começou a ser construída em cima da areia de praia .
Se iludiu, iludiu, amou, foi rejeitada e buscou à todo  custo  o que mais lhe faltava:  ser aceita.
Passou por cima de tudo e todos para chegar onde quisesse,só esqueceu de um pequeno detalhe: você pode plantar o que quiser, mas a colheita é obrigatória .
E o próprio corpo que plantou à obrigou a parar e a colheita ,quase lhe  custou a vid a.
Hoje, ela virou sua chave da  vida,independente de religião, aprendeu que é sempre possível mudar a rota enquanto caminha. No caso dela, foi para melhor, bem melhor. E é isso que desejo para ela,que se torne cada dia um ser humano melhor e que seu livro possa mudar a  cabeça dos ambiciosos mau caráter espalhados pelo mundo afora...