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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Morri para viver

Esta semana, em uma conversa sobre tudo  com amigos,surgiu o tema " madalenas arrependidas". Foi citado o nome da Andressa Urach - eu não sabia quem era até o episódio que à deixou entre a vida e a morte ,depois de contrair uma infecção grave,após inúmeras  aplicações de higrogel nas pernas.
Falaram muito mal dela.
Como não prejulgo ninguém ,resolvi ler sua biografia. 
Bem,ela pode até ter sido tudo de ruim que falaram, mas sua coragem em se abrir da maneira que fez em um Livro, foi no mínimo uma atitude de muita autenticidade e coragem.
Ela se expôs, expôs quem merecia e com isso, teve a chance de pedir muitos perdões publicamente a quem prejudicou ,como denunciar abuso na infância- o que levanta uma questão muito séria onde quem realmente protege, deve ensinar seus filhos a não se intimidarem, a pedir socorro de verdade! Coisa que a menina Andresa não fez e sofreu muito,lhe causando consequências que quase à destruiu.
Sua sexualidade foi aflorada cedo demais e à partir daí ,sua vida começou a ser construída em cima da areia de praia .
Se iludiu, iludiu, amou, foi rejeitada e buscou à todo  custo  o que mais lhe faltava:  ser aceita.
Passou por cima de tudo e todos para chegar onde quisesse,só esqueceu de um pequeno detalhe: você pode plantar o que quiser, mas a colheita é obrigatória .
E o próprio corpo que plantou à obrigou a parar e a colheita ,quase lhe  custou a vid a.
Hoje, ela virou sua chave da  vida,independente de religião, aprendeu que é sempre possível mudar a rota enquanto caminha. No caso dela, foi para melhor, bem melhor. E é isso que desejo para ela,que se torne cada dia um ser humano melhor e que seu livro possa mudar a  cabeça dos ambiciosos mau caráter espalhados pelo mundo afora...


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