Neste mês, em que lembramos o Dia Nacional de Combate Às
Drogas e ao Alcoolismo, vale salientar que o fato de uma substância ser
Legalizada não à exclui de ser uma droga.
O Vício em drogas lícitas (álcool, cigarro e medicamentos),
e drogas ilícitas (como cocaína, maconha, e crack – apenas alguns exemplos),
são um problema de saúde pública, e sim, extremamente difíceis de abandonar,
como todos já sabem, porém, não é impossível. E conforme a Organização Mundial
da Saúde (OMS), a dependência dessas drogas – vista como doença, possui
relevância de ordem internacional e que preocupa cada dia mais as nações do
mundo inteiro, pois afeta valores culturais, sociais, econômicos e políticos.
A dependência, considerada pelos meios científicos como
doença crônica, progressiva e potencialmente fatal, ocasiona, além dos
prejuízos à saúde física, também, ao emocional e social, devendo, por essa
razão ser tratada com atenção e seriedade pelo dependente e pela família. Um
fato importante a ser considerado, é a Negação por parte do usuário. Ele não
reconhece o uso abusivo, sendo esse um importante fator a ser considerado para
o tratamento.
O Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, ajuda
na conscientização de dependentes e familiares à aceitação, orientação e
auxilio no tratamento da doença. Quando o dependente reconhece seu vício, não
adianta apenas a internação, é preciso o auxílio de um profissional
especializado em dependência química. Existe ainda a participação da família e
amigos no processo de tratamento, podendo solicitar ajuda em vários grupos,
desde virtuais até os presencias, onde no Brasil, podemos citar: A.A
(Alcóolicos Anônimos), e o N.A (Narcóticos Anônimos), e para os familiares em
especial: AL-NOM e NAR-ANOM. Quem necessita de tratamento pelo SUS, pode
procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) , os Centros de Atenção
Psicossocial (CAPS) e os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III
(CAPS AD).
A melhor ferramenta contra essa doença é a informação.
Discriminar, tentar achar culpados, rejeitar, só irão levar o dependente a procurar
ainda mais o conforto aparente que as drogas lhe oferecem. Estudar, conhecer o
comportamento do dependente e dos familiares que o acompanham é de extrema
importância para o tratamento e combate à doença.
Planejar o afastamento de pessoas que consomem drogas, dizer
NÃO quando essas forem oferecidas, procurar ajuda de amigos, família quando a
vontade de consumo estiver muito alta, praticar atividades físicas, fazer novas
amizades, mudar de cidade, escola, ou mesmo de trabalho, são algumas formas de
ajudar o doente (dependente), a se afastarem das drogas. Nada impede que ocorra
recaída, mas o autocontrole, e a força para enfrentar a situação será de grande
ajuda para afastar a possibilidade.
É muito difícil convencer alguém a não fazer algo que lhe dê
prazer. Por essa razão, as ações preventivas, informações, incentivo a
educação, prática de esportes, cultura, lazer, devem ser as prioridades de
nossa sociedade. O vício não é um caso isolado, que só atinge ao dependente e
aos seus familiares, ele atinge à sociedade como um todo, e portanto, essa
mesma sociedade, deve estar aberta às informações, e as oportunidade de
melhoria e ajuda aos dependentes químicos.
Fontes:
bvsms.saude.gov.br e www.unimedribeirao.com.br