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domingo, 23 de fevereiro de 2020

É possível abandonar um vício?


Neste mês, em que lembramos o Dia Nacional de Combate Às Drogas e ao Alcoolismo, vale salientar que o fato de uma substância ser Legalizada não à exclui de ser uma droga.
O Vício em drogas lícitas (álcool, cigarro e medicamentos), e drogas ilícitas (como cocaína, maconha, e crack – apenas alguns exemplos), são um problema de saúde pública, e sim, extremamente difíceis de abandonar, como todos já sabem, porém, não é impossível. E conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência dessas drogas – vista como doença, possui relevância de ordem internacional e que preocupa cada dia mais as nações do mundo inteiro, pois afeta valores culturais, sociais, econômicos e políticos.
A dependência, considerada pelos meios científicos como doença crônica, progressiva e potencialmente fatal, ocasiona, além dos prejuízos à saúde física, também, ao emocional e social, devendo, por essa razão ser tratada com atenção e seriedade pelo dependente e pela família. Um fato importante a ser considerado, é a Negação por parte do usuário. Ele não reconhece o uso abusivo, sendo esse um importante fator a ser considerado para o tratamento.
O Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo, ajuda na conscientização de dependentes e familiares à aceitação, orientação e auxilio no tratamento da doença. Quando o dependente reconhece seu vício, não adianta apenas a internação, é preciso o auxílio de um profissional especializado em dependência química. Existe ainda a participação da família e amigos no processo de tratamento, podendo solicitar ajuda em vários grupos, desde virtuais até os presencias, onde no Brasil, podemos citar: A.A (Alcóolicos Anônimos), e o N.A (Narcóticos Anônimos), e para os familiares em especial: AL-NOM e NAR-ANOM. Quem necessita de tratamento pelo SUS, pode procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) , os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPS AD).
A melhor ferramenta contra essa doença é a informação. Discriminar, tentar achar culpados, rejeitar, só irão levar o dependente a procurar ainda mais o conforto aparente que as drogas lhe oferecem. Estudar, conhecer o comportamento do dependente e dos familiares que o acompanham é de extrema importância para o tratamento e combate à doença.
Planejar o afastamento de pessoas que consomem drogas, dizer NÃO quando essas forem oferecidas, procurar ajuda de amigos, família quando a vontade de consumo estiver muito alta, praticar atividades físicas, fazer novas amizades, mudar de cidade, escola, ou mesmo de trabalho, são algumas formas de ajudar o doente (dependente), a se afastarem das drogas. Nada impede que ocorra recaída, mas o autocontrole, e a força para enfrentar a situação será de grande ajuda para afastar a possibilidade.
É muito difícil convencer alguém a não fazer algo que lhe dê prazer. Por essa razão, as ações preventivas, informações, incentivo a educação, prática de esportes, cultura, lazer, devem ser as prioridades de nossa sociedade. O vício não é um caso isolado, que só atinge ao dependente e aos seus familiares, ele atinge à sociedade como um todo, e portanto, essa mesma sociedade, deve estar aberta às informações, e as oportunidade de melhoria e ajuda aos dependentes químicos.
Fontes: bvsms.saude.gov.br e www.unimedribeirao.com.br
             Moraes.Sheyla. BMD


     



CÂNCER – Vamos entender um pouco sobre esta doença?




O câncer é uma doença que ocorre quando um grupo de células normais do corpo passam a ter um crescimento anormal  e descontrolado, muitas vezes formando um nódulo sólido, chamado Tumor, e isso acontece para todos os tipos de câncer, com exceção à leucemia (câncer do sangue). Se não tratados, esses tumores podem crescer e se espalhar para outros tecidos, ou para outras partes do corpo através do sistema sanguíneo e linfático.
Fevereiro é o mês em que todos os continentes voltam suas atenções para O dia Mundial do Câncer,que  foi instituído pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), em 2005, e desde então , trabalha para que o maior número de pessoas tenha informações sobre a doença, ajudando principalmente na sua prevenção. Esse dia tem como principal objetivo salvar milhões de vidas, alcançar o maior número possível de tratamento, conscientizando a população sobre a doença, envolvendo governos e autoridades em saúde a inspirar todos a agir de imediato. O Dia Mundial do Câncer, serve como uma plataforma para ajudar a ampliar ações que já estão sendo tomadas, e ações que ainda serão realizadas para reduzir ao máximo o impacto global da doença. Alguns dos principais fatores de risco para o surgimento de tumores:  Tabagismo, sedentarismo, má alimentação, poluição.
Segundo uma Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA – responsável pela programação do Dia Mundial do Câncer no Brasil), entre 2016 e 2017, houveram cerca de 600 mil casos novos de câncer no Brasil, sendo a doença a segunda maior causa de morte no mundo. Ainda conforme o INCA, os tipos de Câncer que mais atacam os brasileiros são:
·        Câncer de pele
·        Câncer de próstata
·        Câncer de mama
·        Câncer de colon e reto
·        Câncer de pulmão
·        Câncer de estômago
Algumas questões chaves são levantadas no Dia Mundial Do Câncer:
·        Conscientização, compreensão
·        Prevenção e redução de riscos
·        Igualdade de acesso ao tratamento de câncer
·        Ação do governo e responsabilidades
·        Impactos: Físico, Mental , Emocional, Financeiro e Econômico
·        Redução da lacuna de capacitação
Acima de tudo, esse dia serve para a Conscientização e Solidariedade da sociedade em geral. Não é um caso isolado. Não é um paciente ou uma família única. São milhões de pessoas que sofrem todos os dias, pela doença, pelo tratamento, e em uma grande porcentagem, pela perda de um ente querido que pereceu sobre a  doença. Não tem  também distinção de  cor, raça, religião. É um problema de todos! 
Como podemos auxiliar? Que tal começarmos com atitudes simples  como:  doações de sangue e  medula, por exemplo.  A hora é agora! o momento é esse! E qualquer tipo de ajuda será bem –vinda! Seja um auxílio emocional, voluntário ou até mesmo financeiro.  Procurem as Instituições e nunca faltarão oportunidades de ajudarem! E Acima de tudo, divulguem as medidas de prevenção, lembrem dos auto exames, dos check-ups.  Prevenir é sempre o melhor remédio!

Fonte: www.inca.gov.br



COLETA DE SANGUE E SEUS DESAFIOS


Coletar sangue de uma pessoa pode ser traduzido na linguagem em área da saúde como uma ARTE, arte esta  que não basta conhecer a técnica, é preciso ter talento.  E desta  amostra bem coletada ou não, nos deparamos com um sucesso ou fracasso de um diagnóstico que podem nos levar a uma incomoda solicitação de nova coleta à liberação de um resultado errado.
O pré-analítico encabeça um dos principais motivos de re-coletas ou resultados incompatíveis. Desde a troca de pacientes à coleta de volumes insuficientes e se na hora do resultado, o laboratório não tem um histórico do paciente ou uma equipe técnica experiente, nem sempre consegue identificar alguns erros. As diferenças podem ser mínimas, mas para o médico podem fazer toda a diferença em sua conduta clínica e escolha de doses dos medicamentos.
Sabemos o quanto é complexo um atendimento -  personalidades diferentes, humores, medos,nervosismos e etc. fazem com que o profissional da coleta precise moldar sua postura a cada atendimento que, aliado a pressão do movimento de pessoas a serem atendidas o deixe muitas vezes, preso a protocolos engessados de atendimentos, focando apenas na rapidez e em não atrasar o próximo.
Estes conceitos de que o bom é o mais rápido, já está para lá de ultrapassado. O atendimento humanizado é o que faz à diferença hoje e, apostando neste modelo, os laboratórios se inovam e fidelizam  seus clientes. 
Mas, como chegar a este tipo de atendimento de excelência sem esbarrar nas problemáticas de número suficientes de colaboradores X número de clientes?
A matemática é simples:  some a média de clientes nos horários de pico e o tempo que os coletores levam para atender um cliente com qualidade – como se estivesse atendendo alguém da sua família.  Com base neste cálculo, vocês gestores terão condições de estabelecer que seus pacientes sejam atendidos com extrema qualidade e que sua equipe consiga trabalhar mais confortavelmente. E após esses horários de pico, basta remanejar os coletores para outras atividades, que com certeza não faltam em um laboratório ou Hospital. A sugestão aqui é: concentre sua força de atendimento onde e nas horas onde se faz realmente necessário. Não precisamos enxugar nossa equipe para otimizar verbas. Precisamos otimizar nossa equipe e com isso, trazer mais verbas. Afinal, quem tem poder de escolha, escolhe e um cliente mal atendido – seja por demora na espera, coleta mal feita , repunção e etc, dificilmente nos elege para ser atendido novamente e pior, fará uma propaganda negativa que poderá se estender inclusive nas redes sociais – ferramenta poderosíssima que enaltece ou derruba um serviço de atendimento com a mesma força e intensidade.
A coleta de sangue exige preparo do profissional, ele precisa de treinamento, treinamento e treinamento. Não apenas de técnica, sobretudo em ter bom senso em não puncionar uma pessoa se não sentir segurança, saber ouvir e anotar as informações pertinentes, ter empatia em acatar a sugestão do paciente em pelo menos verificar o local onde o paciente sugere ser o melhor para a coleta, por exemplo. Além é claro da responsabilidade em transportar o material nas condições que o exame exige, atenção na hora da identificação, manobras de homogeneização e tudo que for pertinente a este difícil  e tão importante trabalho que é a coleta de sangue.
Quer saber como colocar em prática tudo isso? Procure a Empresa Suzimara & Sarahyba Consultoria. Dispomos de treinamentos altamente eficazes e personalizados para sua equipe e perfil de público.

Fonte:
Bezerra,Fábia. Biomédica. Especialista em Atendimento diferencial ao cliente. Auditora e Consultora Suzimara&Sarahyba.



Hemofilia e suas dúvidas






A Hemofilia é um distúrbio de coagulação (o sangue não coagula normalmente e pode levar uma pessoa a um  sangramento sem controle ).
Existem dois tipos de Hemofilia ( A e B ) e a tipo A é a mais comum– onde o fator de coagulação VIII ( Fator 8 ) está ausente ou apresenta déficit.
Na maioria das vezes, é hereditário e embora a pessoa com hemofilia possa não sangrar mais que alguém sem hemofilia, na Hemofilia do tipo A , ela sangra por um período mais prolongado e os sangramentos recorrentes podem levar a um comprometimento significativo, especialmente das articulações.
Segundo a literatura, este distúrbio é normalmente herdado de uma geração para outra, através de um gene recessivo presente no cromossomo X, isso significa que é transmitida de mãe para o filho do sexo masculino.  É muito raro mas, pode acometer o sexo feminino também. A maior parte dos pacientes com hemofilia são do sexo masculino.
A hemofilia do tipo A é a mais comum, estas não produzem ou produzem pouco de uma proteína essencial chamada de Fator VIII( fator 8 ) que tem papel extremamente importante na coagulação sanguínea.
Em uma pessoa normal, este fator de coagulação se liga a outros fatores e com isso, ao se cortar, o individuo produz uma formação de coágulo,interrompendo assim o sangramento. A falta ou a diminuição deste fator VIII, interrompe esse processo e compromete a formação do coágulo.
Quanto mais cedo acontecer o diagnóstico e o início do tratamento, menores serão as seqüelas que estes sangramentos podem causar. Atualmente, existe a profilaxia primária, que é uma infusão do fator à partir do primeiro sangramento, de duas a três vezes por semana para a prevenção de hemorragias posteriores. Assim se evita a lesão articular. Mesmo para quem apresenta alguma sequela articular, o uso frequente do fator, profilaxia secundária ou terciária, irá ajudar a melhorar a qualidade osteomolecular e evitar sangramentos.
Caso seu filho apresente sangramentos freqüentes e desproporcionais ao tamanho do corte ou batida que sofreu, manchas roxas por qualquer simples batida na grade do berço por exemplo , é importante marcar uma avaliação médica o mais breve possível. E em caso de confirmação de hemofilia, os pais precisam ser orientados em como lidar com o filho hemofílico e o quanto será precioso o estimulo da criança a crescer normalmente, inclusive a praticar atividades física que fortaleçam sua musculatura – mas sempre com orientação médica pois, não é todo e qualquer esporte que será indicado para a criança.
É importante salientar que não se trata de  uma doença contagiosa e não merece sofrer preconceitos. Como explicamos acima, é apenas um distúrbio de coagulação e como tal deve ser tratada e seus indivíduos devidamente compreendidos e respeitados.
Portanto, dá para ter uma vida normal -  claro que com os devidos cuidados.
Os hemocentros distribuem gratuitamente essa medicação que é fornecida pelo Ministério da Saúde.
Aos profissionais da saúde, especialmente aos que trabalham com coleta de sangue, redobrem a atenção  após a punção, comprimam o local por mais tempo, não ignorem toda e qualquer informação que o paciente lhes fornecer.
Dentre os mitos sobre a hemofilia, vale ressaltar que, a pessoa não vai sangrar até morrer – nem todo sangramento ameaça a vida. O que eles podem ter são equimoses ( que são manchas de coloração variadas por extravasamento de sangue) ou sangrar nos músculos e articulações e se isso for frequente, poderá causar dano a longo prazo.
A ingestão de amendoim , Ferro e certas vitaminas , não curam a hemofilia. Atualmente, só existem tratamentos e não cura -  que inclui a reposição de Fator VIII da coagulação.
E por fim, ao contrário do que dizem, não há baixa expectativa de vida para um hemofílico.

Aprenda mais no site:
www.suzimaraesarahyba.com.br



Fonte:

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

DESTINADO

Este livro é uma continuação da adorável história PERDIDA de Carina Rissi e, assim como o primeiro, achei que me encantaria. Não conseguirei fechar uma resenha sobre DESTINADO simplesmente porque não consegui continuar a ler. Nunca vi história mais prolixa na vida! De onde as editoras e autores tiram a ideia que nós leitores gostamos de detalhes dos detalhes de uma cena - respeito quem gosta mas,é muito entediante ler quase metade de um capítulo só com a descrição de mínimos detalhes da cena. Gosto de enredo,de desenrolar de uma trama, do desfecho de uma caso. E se tiver que imaginar que o  coque  oval preso com uma fivela cor marrom moldada pelo tio da prima que morou com a irmã e que esta fivela continha 34 missangas, três verdes e resto brancas pintadas ao redor com tinta da galícia - que eu mesma pense na fivela que está na minha própria imaginação!
Enfim, a história em si é muito legal porque o Destinado avança no tempo- 150 anos depois e suas descobertas - tão comuns para nós- o deixava perplexo.  Mas Não tive paciência para ir até o final do livro . Quem conseguiu ler,me conta comontekono