O tema é sobre VACINAS e já fica aqui minha indignação pessoal ao movimento " anti vacina " espalhado pelo mundo.
Desde a invenção da primeira vacina no mundo que foi contra a cruel Varíola - que matou milhões de pessoas até o século XVIII, a batalha contra tantas outras doenças nunca foi tão intensa e o papel das vacinas até hoje descobertas, garantiram a população que temos hoje.
O Ministério da Saúde disponibiliza um Calendário de Vacinação que atende crianças, adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas para conferir proteção a mais de 20 doenças!
Contudo, nasceu um movimento “Anti vacina”, não se sabe ao certo como surgiu mas, seu efeito é no mínimo irresponsável e um retrocesso na luta mundial contra a erradicação de doenças. E não é à toa que o Sarampo,a Difteria ,Rubéola e até a própria Pólio estejam voltando!
Sarampo
Em 2017, países vizinhos sofreram com surtos de sarampo , principalmente a Venezuela, que deixou de imunizar a população por questões políticas e econômicas. O governo brasileiro chegou a alertar sobre o risco da doença e reforçou o aviso sobre a importância de tomar a tríplice viral, vacina que protege contra a infecção e outras duas doenças: caxumba e rubéola.
Oferecida gratuitamente pelo Programa Nacional de Imunizações, a proteção deve ocorrer na infância, e em duas doses: com 12 e 15 meses. Na segunda dose, a vacina também protege contra a varicela, infecção viral que causa a catapora.
No entanto, a segunda dose da vacina não atinge a meta de 95% de cobertura vacinal desde 2012.
Essa é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. Complicações infecciosas contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças desnutridas e menores de um 1 ano de idade.
Os sintomas incluem febre alta acima de 38,5°C; erupções na pele; tosse; coriza; conjuntivite; e manchas brancas que aparecem na mucosa bucal, conhecidas como sinais de Koplik e que antecedem de um a dois dias antes do aparecimento da erupção cutânea.
A transmissão do sarampo acontece de quatro a seis dias antes e até quatro dias após o aparecimento do exantema (erupção cutânea). O período de maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e dois dias após o início da erupção cutânea.
Poliomielite
De acordo com relatório divulgado pelo Ministério da Saúde, todos os estados brasileiros possuem municípios que são considerados lugares de risco , com exceção apenas de Rondônia, Espírito Santo e do Distrito Federal.
Só em São Paulo, 44 cidades estão em alerta da doença. Municípios da Bahia e do Maranhão são os que menos imunizaram seus moradores nos últimos anos, com apenas 15% de cobertura vacinal.
A doença é prevenida por duas vacinas: a Vacina Oral Poliomielite (VOP), administrada oralmente aos 2,4 e 6 meses de vida, com reforços entre 15 e 18 meses e entre 4 e 5 anos; e a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), que é injetada aos 15 meses e outra aos 4 anos de idade.
Contudo, das vacinas que as crianças de dois e quatro meses devem receber, a de pólio é a única que não ultrapassa 85% de vacinados nas duas doses, conforme dados do Datasus.
Causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, a poliomielite geralmente atinge crianças com menos de 4 anos de idade, mas também pode contaminar adultos.
A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas e há semelhanças com as infecções respiratórias como febre e dor de garganta, além das gastrointestinais, náusea, vômito e prisão de ventre.
Cerca de 1% dos infectados pelo vírus pode desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte.
Difteria
No Brasil, seis casos suspeitos da doença relatados neste ano aguardam confirmação.
Doença transmissível aguda causada por bacilo que frequentemente se aloja nas amígdalas, na faringe, na laringe, no nariz e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele. A presença de placas branco-acinzentadas, aderentes, que se instalam nas amígdalas e invadem estruturas vizinhas é a manifestação clínica típica da difteria.
A transmissão acontece ao falar, tossir, espirrar ou por lesões na pele. Portanto, pelo contato direto com a pessoa doente. O período de incubação da difteria é, em geral, de um a seis dias, podendo ser mais longo. Já o período de transmissibilidade dura, em média, até duas semanas após o início dos sintomas.
Rubéola
Por ser uma doença prevenida com a mesma vacina que protege contra o sarampo, a tríplice viral, a rubéola também pode voltar a atingir os brasileiros. A doença aguda, de alta contagiosidade, é transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus. No campo das doenças infectocontagiosas, a importância epidemiológica da rubéola está associada à síndrome da rubéola congênita, que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães se infectaram durante a gestação.
A infecção na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como surdez, malformações cardíacas e lesões oculares.
Os sintomas da rubéola, que também é uma das doenças erradicadas no Brasil, incluem febre baixa e inchaço dos nódulos linfáticos, acompanhados de exantema. A transmissão acontece de pessoa para pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar.”
A vacina nada mais é que o próprio microrganismo da doença inativado ou morto. Ela faz com que nosso corpo não desenvolva a doença e se torne preparado para combatê-la se necessário.
É importante salientar que as vacinas são licenciadas, passaram por diversas fases de validação, garantindo sua segurança.
Os Institutos reguladores como a ANVISA são extremamente rigorosos. E o máximo que poderá acontecer após você tomar um vacina é sentir pequenos efeitos colaterais como dor no local e febre baixa.
Fonte:
SBMT MSD Manuals Saúde IG Ministério da Saúde PFizer Brasil Escola Saúde IG (2)
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