Para começar, trata-se de um hormônio e não uma vitamina, porém,
como até a década de 70 acreditava-se que era uma vitamina, até hoje, este
hormônio mantém seu batismo inicial.
De qualquer forma, seu papel é extremamente importante para
o nosso corpo, pois possui funções relacionadas à saúde dos ossos, tem
participação na regulação do crescimento, sistema imunológico, cardiovascular ,
músculos, metabolismo e insulina. É produzida
pelo próprio corpo humano e sua deficiência, pode ser evidenciada tanto
em adultos como crianças, onde nos mais velhos ,por exemplo, os ossos se tornam
mais frágeis ( osteoporose) . Já em
crianças, pode haver comprometimento no crescimento, podendo até levar a uma
formação inadequada dos ossos.
E a principal forma de ativarmos a vitamina D em nosso
organismo é bem simples: basta tomarmos sol por pelo menos 20 minutos diários, sem
protetor solar no início da manhã e no final da tarde. Mas, pessoas com
histórico de câncer de pele , a conduta é outra. Deve procurar seu médico.
A deficiência
de vitamina D ocorre com frequência no
mundo todo. E sua incidência ocorre quando a pele não é exposta a uma
quantidade suficiente de luz solar. Alimentos naturais (não enriquecidos) ajudam
mas, raramente fornecem uma quantidade suficiente de vitamina D para prevenir a deficiência. Suplementos
de vitamina D podem ajudar a prevenir a deficiência quando a exposição solar
for inadequada.
De uns anos para cá, a
ingestão se tornou viral, os laboratórios nunca dosaram tanto vitamina D , nem viram tantos dados clínicos informando a ingestão
como nos últimos anos. Porém, seu abuso, pode ser tão prejudicial quanto a sua
falta. Podendo levar as pessoas a se intoxicarem, provocando desde níveis
elevados de cálcio no sangue à náuseas, vômitos, fraqueza, nervosismo , perda
de apetite, hipertensão arterial e com o nível de cálcio elevado, há uma
deposição por todo organismo, especialmente nos vasos sanguíneos, pulmões e no
coração. Os rins podem sofrer danos irreversíveis e apresentar um mau
funcionamento, consequentemente, levando a uma insuficiência renal.
Para saber se a ingestão está sendo adequada, o médico
solicita exames de sangue para verificar os níveis de Cálcio e Vitamina D. À
partir daí, ele tomará a conduta adequada.
Nunca o consumo de uma substância esteve
tão em alta nos meios da saúde. Há quem atribua a ela a possibilidade de mudar
a qualidade de vida mundial. Há também quem a considere apenas produto
mercadológico e está no topo das discussões clínicas.
Estudos recentes mostram uma forte
associação entre os níveis sanguíneos de vitamina D e o menor risco de câncer
colorretal e de mama. Novas pesquisas estão sendo realizadas para entender os
mecanismos biológicos envolvidos e identificar se a adição de vitamina D pode
melhorar a sobrevivência e retardar a progressão da doença. Os tumores possuem
uma grande dependência dos vasos sanguíneos para sua nutrição, uma das teorias
da diminuição da progressão do câncer com a suplementação de vitamina D é de
que esta vitamina diminui a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos)
nos tumores, diminuindo a irrigação e consequentemente a diminuição do tumor.
Em todo caso, o recado que queremos deixar
é: não é porque se trata de uma “vitamina” que não exija orientação médica. Não
tome nada porque está na moda, não cometa exageros, tenha equilíbrio e bom
senso até para a ingestão de suplementos. Quer viver com saúde? Então cuide de
sua saúde!
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