Desde o início da pandemia, não sabíamos como lidar com esta infecção, acreditávamos que uma vez contraída, criaríamos cicatriz sorológica e nos tornaríamos imunes, aí vieram os casos de reinfecção ou níveis da fase aguda (IgM) persistente por meses ainda. E as perguntas só aumentavam, como por exemplo: após nos contaminarmos, somos capazes de transmitir o vírus até depois de quanto tempo?
Bem, já se sabe que na maioria dos casos, nosso sistema imunológico consegue combater e eliminar o vírus do organismo e que algumas pessoas permanecem com níveis baixos de IgM por em média três meses após a infecção e agora já sabemos também que, na maioria dos casos, em dez dias após ter sido contaminadoa, a pessoa já não transmite mais o vírus. Não é uma via de regra mas, já é uma luz no fim do túnel.
O Sars-Cov-2 não sofre o mesmo tipo de mutação que o vírus do HIV, então por que ainda não conseguimos uma vacina ?
“Os pesquisadores descobriram que, quando imunizados por meio do peplômero (estruturas protuberantes, geralmente constituídas de glicoproteínas e lipídios, as quais são encontradas expostas na superfície do envelope viral) O vírus precisa do peplômero para aderir, entrar nas células humanas e se reproduzir.
Um segundo problema potencial com algumas vacinas é uma reação alérgica que causa inflamação no pulmão, como visto em pessoas que receberam uma vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) na década de 1960.
Este efeito colateral é perigoso porque a inflamação das vias respiratórias nos pulmões pode dificultar a respiração.
No entanto, os pesquisadores aprenderam agora a desenvolver vacinas que previnem essa resposta alérgica.
Acho que é realista dizer que saberemos em algum momento no fim de 2020 se algumas vacinas são seguras, quão eficazes são e quais devem ser usadas para vacinar a população em 2021”, diz William Petri , professor de medicina na Universidade da Virgínia, nos EUA.
Bibliografia:
Nenhum comentário:
Postar um comentário