A Cama na Varanda é um ótimo livro que acabei de ler... nele, a gente consegue entender a evolução dos 'por quês' que envolvem todas as questões entre homens e Mulheres ao longo dos tempos....mesmo antes de Cristo...houve um tempo em que não existia competição, ciúmes,crises...nada disso...os homens acreditavam que o fato das mulheres terem filhos eram 'Deusas' e com isso, conviviam em uma paz sem fim....até perceberem que a caça poderia causar extinção dos animais e passaram a cultivar lavouras e a terem criações de bichos....foi quando perceberam que, ao segregarem as ovelhas femêas dos machos, elas não procriavam....foi então que entenderam que os machos é que fecundavam...e à partir daí......só lendo o livro....
Dentre os capítulos , Regina Navarro Lins, fala sobre a paz primitiva, patriacardo,os primeiros conflitos sexuais da história, horror ao sexo, Amor Cortês, O homem masculino, o homem dependente,mulher autônoma,casamento como solução, Sexo no Casamento, Crises, Repressão Sexual, Prostituição,Homossexualidade,Virgindade,Orgasmo,Amor virtual,Poliamor,desempenho sexual, sem medo de estar sozinho, Sex shops, bissexualidade,a familia....etc...etc...
Em sua conclusão, a autora conta que:
" Nos primórdios , as mulheres sempre dividiram as tarefas com os homens e sempre foram respeitadas até o surgimento do patriacardo. Com uma estrutura social rígida. esse sistema dividiu a humanidade em duas partes - homens e mulheres - opondo uma à outra,definindo claramente os papéis de cada um e aprisionando ambas. Sua principal característica foi a apropriação pelo homem da capacidade reprodutiva e sexual da mulher e a opressão daí decorrente. (...)
O fim do patriacardo traz nova reflexão sobre o relacionamento entre homens e mulhetes, a amor,o casamento e a sexualidade.Nossas conivicções íntimas mais arraigadas são abaladas,projetando-nos num vazio. Os modelos do passado não respondem mais aos nossos anseios e nos deparamos modelos em que nos apoiar,em tempo algum,em nenhum lugar.
Essa pode ser a grande saída para o ser humano. Percebendo as próprias singularidades e não tendo mais que se adaptar a modelos impostos de fora,abre-se um espaço em que novas formas de viver,assim como novas sensações,podem ser experimentadas."
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