Post para quem é da área de Laboratório de Análises Clínicas
‘O temido tubo de tampa azul’
Por Fábia Bezerra- Biomédica
“Coletou abaixo da marca,
coletou acima da marca – nova coleta”.
Esta
frase já deve ter sido ouvida por todos ou pela maioria de quem já trabalhou ou
trabalha com coleta de sangue. E a primeira coisa que vem a mente de quem está
no setor é: “Mas será que precisa mesmo”? Ou, “não acredito que faça tanta
diferença assim” e por aí vão os mais diversos questionamentos.
Insatisfação para o
profissional, que precisará puncionar de novo – manobra que nem sempre é
simples – principalmente quando se tratam de pacientes oncológicos, crianças,
idosos e aqueles que fazem uso de anticoagulante. E reclamação do paciente –
que muitas vezes, não quer ser “furado” novamente.
E Sim! Faz uma enorme
diferença e vamos além: segundo estudos já realizados, não apenas o volume
inadequado interfere em um resultado, como a ordem correta dos tubos e o TEMPO
de centrifugação – que deve ser no mínimo de 15 minutos e de preferência em
centrífugas refrigeradas – para maior estabilidade da amostra.
Os tubos com Citrato de Sódio
– nome do conservante do tubo de tampa azul – cor preconizada mundialmente –
servem para inúmeros testes laboratoriais e em sua maioria, utiliza-se o plasma
da amostra para realização dos ensaios.
Triagem também é uma fase
pré-analítica de suma importância. Não queira “ganhar tempo” diminuindo o tempo
de centrifugação – além de contribuir para o analista liberar um resultado
errado, prejudicará o paciente.
Uma forma simples e eficiente
de averiguarmos a fidelidade do tempo em que a amostra foi centrifugada é:
execute no plasma, contagem de plaquetas. Uma amostra adequada deve conter
abaixo de 10.000 plaquetas .
E acredite, o pré-analítico é
fundamental para o sucesso do diagnóstico. Não subestime seu papel na coleta ou
triagem.
Quer saber mais? Consulte o site abaixo
http://suzimaraesarahyba.com.br/blog/posts/2018/10/17
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