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domingo, 22 de setembro de 2019

Ínguas sem motivos específicos? Vamos falar sobre Linfomas


Em 15 de Setembro, tivemos o Dia Mundial da Conscientização sobre Linfomas, e como o próprio nome diz, seu principal objetivo, é conscientizar a população sobre a importância de se identificar precocemente a doença, através de seus sintomas, e consequentemente ajudando no tratamento rápido. 
Para entender sobre linfoma (tipo de câncer), vamos falar um pouco sobre o Sistema Linfático. Ele integra o sistema imunológico, e sua função é ajudar no combate à infecções e doenças, promovendo a defesa do organismo. Esse sistema é composto por órgãos, vasos, tecidos linfáticos e linfonodos (também conhecidos como ínguas), que estão distribuídos de maneira estratégica pelo corpo para proteger o organismo. 
O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, e se caracteriza quando o linfócito (glóbulo branco) se transforma, crescendo de maneira desordenada e disseminando pelo organismo. É comum que essas "transformações" ocorram primeiramente nos gânglios linfáticos, porém, não é uma regra. 
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), aproximadamente 4 mil pessoas morrem todos os anos vítimas de linfomas no Brasil, sendo a principal causa, o diagnóstico tardio da doença. Quando diagnosticado precocemente, apresenta um elevado índice de cura. 
Aqui estaremos relatando alguns dos principais sintomas que podem indicar algum tipo de linfoma:
* Febre (vespertina) 
* Surgimento de ínguas (sem motivo específico) 
* Perda de peso
* Perda de apetite
* Coceira na pele
* Fadiga
* Sudorese noturna anormal
Os dois principais tipos de linfoma, são classificados como Linfoma de Hodgkin (pode acometer indivíduos de qualquer idade, sendo mais comum em adultos jovens) e Linfoma Não Hodgkin (mais comum na infância, e apresentam uma chance de cura de 60 a 90% dependendo das características clínicas dos pacientes). Além desses, existem mais de 20 subtipos diferentes da doença. 
Para o diagnóstico, é essencial a realização de uma biópsia, é os exames também são necessários. 
O tratamento mais tradicional é a imunoquimioterapia, com ou sem radioterapia associada, podendo em alguns casos, ser necessário o transplante de medula óssea. 

 Saiba sobre esse e outros assuntos no 

Ref. :
* Moraes.Sheyla,Biomédica.
* Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia
* Instituto Nacional do Câncer - Linfoma de Hodgkin
* Instituto Nacional do Câncer - Linfoma Não Hodgkin
* Manual Merck de Medicina



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