O jaleco
faz parte do uso individual dos profissionais da área da saúde , sendo
classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um EPI (Equipamento
de Proteção Individual). E seu uso correto é descrito pela Resolução 32 da ANVISA
(NR32).Em algumas cidades e Estados os profissionais que usam o
jaleco fora das dependências permitidas, podem ser multados!
O jaleco
tem como função, a proteção da pele e roupas do profissional nas diversas
atividades laboratoriais e hospitalar, por exemplo e no contato com as
superfícies, objetos e equipamentos que
podem estar contaminados.
No
entanto, ele é reconhecido como uma grande fonte de contaminação, devendo,
portanto, permanecer em sua área de atuação.
Alguns
colegas acreditam que, o jaleco é o menor dos problemas em relação à
contaminação externa. Para eles, o maior risco, está na lavagem incorreta das
mãos. De fato, concordamos que esse também é um ponto crucial quando falamos em
riscos de contaminação. Mas assim como os princípios básicos de higienização
das mãos dentro de um ambiente contaminante - ou mesmo fora dele, se faz
extremamente necessário! Por que não utilizarmos a mesma regra para os jalecos
dentro apenas desse ambiente contaminante? Afinal, ele não poderá ser lavado a
cada procedimento realizado e as mãos sim.
Há
várias pesquisas comprovando o crescimento de micro-organismos nos jalecos,
chegando a ser evidenciado em até 95% dos jalecos examinados, tendo como
crescimento principal o Staphylococcus
aureus, uma bactéria bem conhecida nos casos de infecções
hospitalares.
Vejam, o
jaleco é considerado por muitos, “Status” - ‘Se estou na rua com ele, sou da área de
saúde, e portanto, sou importante.’ Cabe a cada um de nós, usarmos o bom senso.
Como sempre fazemos em nossas atividades,em nossos diagnósticos. Será que o
contato direto de nossos jalecos podem afetar as pessoas de fora do nosso mundo
tão fechado e restrito? Horas, se é como nós mesmos dizemos ‘um mundo fechado’
ou, ‘área pequena, restrita’ por que vamos correr o risco de levar nossos micro-organismos
nem sempre amigáveis para fora de seu habitat?
Como
diria nossos avós, bom senso e juízo nunca são demais.
Fonte:
Moraes,Sheyla.Biomédica, São Paulo.2019
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